PREFEITURA DE QUIJINGUE NA MIRA DA JUSTIÇA.


A primeira impressão é que tudo que está acontecendo em Quijingue-Bahia, nos últimos anos não serviu de lição para o prefeito Nininho Gois, fazendo o jogo de algumas pessoas má intencionadas ou bem intencionadas mais despreparadas, o prefeito dá sinais nítidos que está perdendo o controle da situação do município.

A exemplo disso é a contratação de um escritório de advocacia com o objetivo de prestação de serviços jurídicos visando à recuperação de valores decorrentes de diferenças do FUNDEF pela subestimação do valor mínimo anual por aluno (VMAA).


A primeira vista parece legal está contratação, só que o Ministério Público da Bahia, constatou em mais de oitenta cidades na Bahia, através de suas promotorias regionais, que esses contratos na verdade não preenchem os requisitos legais previstos na Lei de licitação e que jamais estes escritórios trabalharam com a matéria envolvida, ou seja, jamais trabalharam para recuperação de valores decorrentes de diferenças do FUNDEF.

Então a pergunta que devemos fazer é a seguinte: se o Ministério público da Bahia esta dizendo que estes escritórios não trabalham com a matéria envolvida,e o prefeito está pagando este dinheiro ao escritório de advocacia para que? È, isso que o prefeito precisa explicar!!

O Ministério Público já começou a oficiar os municípios baianos envolvidos entre eles a cidade de Quijingue/Bahia, para que comprovem a regularidade de suas contratações por inexigibilidade de licitação. Caso se verifique que os escritórios contratados não possuem os requisitos necessários, os contratos e quaisquer pagamentos vinculados poderão ser suspensos, assim como já ocorreu em outros estados e no Maranhão, por exemplo.

As investigações seguem a passo das denúncias apresentadas pelo Ministério Público de contas do Estado do Maranhão, que obteve, através de pedido de medida cautelar ao Tribunal de Contas maranhense, a suspensão de todos os pagamentos decorrentes de contratos de recuperação de verbas do FUNDEF, em 113 (cento e treze) municípios, firmados com escritório de forma irregular, sem observar os requisitos legais.

A situação se repete no Piauí, onde o TCM/BA também já está analisando a necessidade de vários municípios terem que rescindir seus contratos. Estão na mira do Ministério Público por suposta contratação irregular, os municípios de Quijingue, Antas, Araci, Canudos, Cícero Dantas, Cipó, Ribeira do Pombal, Esplanada, Rio Real, Fátima, Paripiranga, Novo triunfo, Heliópolis, Itapicuru, Senhor do Bonfim, Inhambupe, Olindina, etc.

Os vereadores de oposição do prefeito Nininho Gois precisam sair dos seus gabinetes e fazerem representações junto ao Ministério Público em Euclides da Cunha ou no Ministério público Federal em Paulo Afonso, para acabar com essa farra com dinheiro público, onde a cidade continua indo para o fundo do poço.

Não se surpreendam se uns carros pretos chegarem na cidade de madrugada para averiguarem esses fatos.


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