Imagine
você gastar todo seu vocabulário e suas forças para defender um político que no
ápice da minha loucura eu imaginava ser um santo. Imagine você imbuído de
defender a qualquer custo todos os ataques que eram dirigidos ao seu candidato
que você achava ser a maior das mentiras e que este era um anjo. Hoje, no
desmedido impulso tirânico prevalece apenas e tão somente as palavras daqueles
que diziam que o candidato “fulano de tal” é o rei da licitações,etc.
Fatos
e acontecimentos que vieram à baila desde o início da sua gestão – onde o
prefeito de Quijingue/Bahia, faz aliança com seus antigos adversários, faz-nos
parar e refletir se vale a pena mesmo defender certas pessoas? – que, a partir
de então, tudo que foi dito, como o seu principal “apelido” “rei das
licitações” é pura verdade!! Porque é verdade? Ora, se um pessoa normal é
ofendido por outras por ser chamado de “ladrão”, sem sutilezas este ofendido
jamais sentará numa mesa para fazer qualquer acordo com aqueles que lhe
ofenderam.
Durante
anos o prefeito de Quijingue/Bahia, esforçou-se para manter viva a imagem de
homem correto, homem de palavra, leal com seus amigos e que iria exercer o
poder em sua plenitude e permanecer impermeável às tentações. Nós, os incautos,
sempre acreditamos nisso. Foram famílias inteiras que depositaram seus votos de
confiança e que estão desamparados. Foi só chegar ao poder que logo veio a
transformação: o prefeito e parte dos seus aliados esqueceram os amigos que
sempre lhe ajudaram e prestigiou os seus antigos inimigos e estão partindo do
mesmo pão, na mesma mesa enquanto os esquecidos estão jogados por aí.
Certo
é que toda essa tenebrosa aliança do prefeito com antigos adversários vai
custar a sua carreira política e antecipar prematuramente sua aposentadoria.
Porque? Porque este acordo não se sustentará até as eleições municipais e os
antigos amigos não estarão dispostos a bancar o prefeito, por se sentirem
traídos, ou seja, ao cabo ficará sozinho.
A
matemática do prefeito parece fácil, mas a costura política não é, esse
acontecimento já revelou tramas e enredos antes inimagináveis, nada mais parece
capaz de provocar surpresa nem espanto – e, no entanto, surpresa e espanto
insistem em aparecer.
A
pergunta que todo eleitor se faz nesse momento é o seguinte: como pode um
prefeito que foi eleito com uma margem de votos superior aos 4.000 votos,
deixar de lado seu fieis amigos para ficar com duvidosas amizades? Isso chama
–se insegurança e mau assessoramento.
Há
uma passagem na Bíblia que diz: “diga com que tu andas e eu direi quem tu és!”.
Então, já sabemos quem é Nininho Gois por conta das alianças que fez, agora é
esperar e é sempre bom lembrar que não adianta chorar pelo leite derramado.
Agora
é momento de fazermos a nossa “Reflexão Política” e perguntarmos a nós mesmo:
“Será que vale a pena eu me distanciar da minha família e perder as boas
amizades por causa de certas pessoas?”.
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